O Serviço de Proteção ao Crédito vai usar a tecnologia de reconhecimento facial para evitar fraudes no comércio. No Brasil, o sistema já é adotado no check-in de companhias aéreas e em dispositivos celulares, agora passa a ser realidade nos processos de concessão de crédito por parte do varejo. A nova ferramenta também pode proteger os consumidores.

Nos últimos anos, o roubo de dados ou de identidade tem crescido exponencialmente. Sete em cada dez empresas são atingidas por fraudes, segundo dados da consultoria americana Kroll.

A expectativa é de que já no primeiro ano de operação 3 milhões de faces sejam cadastradas na base do SPC Brasil.

Nas consultas feitas pelos estabelecimentos será possível acessar informações do cliente para uma análise mais completa de crédito, como dados cadastrais do consumidor, inadimplência, protesto, histórico de consultas realizadas e score de crédito, por exemplo, em conjunto com as análises do reconhecimento facial.

Uma câmera instalada no estabelecimento comercial captura o rosto do cliente e o registro é enviado ao sistema de reconhecimento facial do SPC Brasil, que fará a leitura detalhada de seu rosto e codificará essas informações em uma sequência numérica digital – por exemplo, o formato dos olhos, tamanho da boca, contorno do rosto. A sequência é anexada ao cadastro da pessoa e arquivada em um banco de dados, tornando-se a sua identidade para o sistema. Como o conjunto de medições do rosto é único para cada pessoa, a performance da biometria facial é elevada e sua assertividade próxima dos 99,5%.

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