Torcedores do Clube Athletico Paranaense (CAP) foram vítimas de criminosos virtuais após a final da Copa Sul-Americana. Em função de um vazamento de dados, diversos torcedores que adquiriram ingressos para a final do campeonato, realizada na Arena da Baixada, em Curitiba, no dia 12 de dezembro, perceberam que seus cartões de crédito estavam sendo utilizados sem autorização para compras diversas.

O problema movimentou os grupos de WhatsApp dos torcedores do Athletico e a imprensa. Nesta quinta-feira (20), em entrevista ao portal Banda B e ao jornal Tribuna do Paraná, o advogado Guilherme Guimarães, especialista em Direito Digital e Segurança da Informação, esclareceu os problemas envolvendo o time nesse tipo de situação.

O clube, em nota, tenta minimizar a questão, afirmando que a responsabilidade é da empresa Gateway, que faz a comercialização dos ingressos. Entretanto, se o Athletico foi o canal para a coleta desses dados, também será responsabilizado.

Essa e outras questões relativas ao comércio de bens e serviços no ambiente digital estão regulamentadas no Marco Civil da Internet, em vigência desde 2014, e também previstas na Lei Geral de Proteção a Dados Pessoais (LGPDP), que entra em vigor em fevereiro de 2020 e prevê sanções e multas para as empresas e instituições que não fizerem o procedimento correto de coleta e armazenamento de dados pessoais.

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