O Facebook anunciou na quarta-feira (24) em seu blog que está adotando um novo recurso para combater a exploração infantil na rede social. Além da tecnologia de identificação de fotos (photoDNA), que já é usada há alguns anos, o Facebook informou estar usando ferramentas como inteligência artificial e machine learning para detectar conteúdos de nudez e exploração infantil previamente desconhecidos.
“Esta e outras tecnologias vão nos ajudar a identificar mais rapidamente este conteúdo e denunciá-lo ao Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC), bem como identificar contas que se envolvam em interações potencialmente inapropriadas com crianças no Facebook, para que possamos removê-las e impedir danos adicionais, explica a nota da rede social.
O Facebook afirma que será mais incisivo na divulgação desse tipo de situação, uma vez que além dos recursos tecnológicos, desenvolvem programas sobre segurança e recursos educacionais com mais de 400 organizações em todo o mundo para ajudar a tornar a internet um lugar mais seguro para todos e, em especial, para as crianças.
A decisão implica em um novo posicionamento da rede social, que decidiu divulgar os resultados das ações de combate à exploração infantil. “Também compartilharemos pela primeira vez o número de conteúdos no Facebook que foram removidos por violar nossas políticas de nudez infantil ou exploração sexual de crianças”, informa a nota.
Segundo o Facebook, somente no último trimestre foram removidos 8,7 milhões de conteúdos que violavam as políticas de nudez infantil ou exploração sexual de crianças. Contas que promovem esse tipo de conteúdo também foram eliminadas. “Sendo que 99% desse conteúdo foi removido antes mesmo que alguém denunciasse”, destaca a rede.
O trabalho, de acordo com o Facebook, é feito em parceria com especialistas em segurança, ONGs, e outras empresas da indústria para parar e prevenir a exploração sexual de crianças através de diversas tecnologias.
Leia também:
Rádio Banda B orienta ouvintes sobre golpes virtuais
Cyberbullying, a nova modalidade de um castigo antigo
Grupos de WhatsApp na escola: use com bom senso
Nos EUA, família vai à Justiça contra escola que não evitou cyberbullying
Deixar um comentário